5 promessas de Dilma para melhorar o empreendedorismo no país

Em discurso na posse para segundo mandato, presidente prometeu melhorar a vida de quem tem um negócio no país

O ano de 2015 começou e, com ele, deu-se o início do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff. No dia 1° de janeiro, quando foi empossada, Dilma fez um discurso no Congresso Nacional. Em sua fala, ela fez uma série de promessas para os próximos quatro anos.

Dentre todos os pontos abordados, alguns influenciam diretamente os empreendedores brasileiros, bem como as pessoas que desejam ter o próprio negócio no futuro. Confira-os:

1. Ajustes na economia
A presidente disse que está disposta a fazer alguns ajustes na economia. Até por isso, substituiu seus antigos ministros da Fazenda e do Planejamento. “No novo mandato, vamos criar, por meio de ações firmes e sóbrias, um ambiente ainda mais favorável aos negócios, à atividade produtiva, ao investimento, à inovação, à competitividade e ao crescimento sustentável”, disse.

Para que isso aconteça, segundo a presidente, é preciso fazer ajustes nas contas públicas, aumentar a poupança interna e elevar a produtividade das empresas.

2. Manutenção dos direitos trabalhistas
Nos últimos anos, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu pouco. Em 2014, quando analisada com base em relatórios trimestrais, nossa economia entrou em uma recessão, já que o PIB se retraiu em comparação a 2013. Para que o país cresça, é importante que as empresas faturem mais. No entanto, o aumento dos ganhos não passará, segundo Dilma, pela flexibilização de direitos dos funcionários e aposentados. “Faremos [as mudanças na economia] com o menor sacrifício possível para a população, em especial para os mais necessitados. Reafirmo meu profundo compromisso com a manutenção de todos os direitos trabalhistas e previdenciários. “

3. Transição tributária
Uma das maiores reclamações dos brasileiros diz respeito à carga tributária do país. Em 1996, com o objetivo de facilitar a vida das micro e pequenas empresas, foi criado o Simples, um regime de impostos diferenciado. Em 2014, foi aprovada uma lei que garantia o uso do sistema por um número maior de segmentos. Desde então, segundo o Governo Federal, 450 mil empresas estão submetidas ao Simples.

O problema é que o regime tributário é condicionado ao faturamento das empresas – só participam do Simples negócios cujos ganhos anuais não ultrapassem R$ 3,2 milhões. Quem ultrapassa esse valor se enquadra em outras modalidades tributárias mais pesadas. Com isso, muita gente abdica de crescer para continuar dentro do Simples. Para melhorar essa situação, Dilma prometeu criar uma “zona de transição” entre os regimes tributários. “Sabemos que, se o pequeno negócio não cresce, o país também não cresce”, afirmou.

4. Mais internet
Outro plano de Dilma é massificar o uso da internet pelos brasileiros. “Reitero aqui meu compromisso de, nos próximos quatro anos, promover a universalização do acesso à banda larga barato, rápido e seguro.” Com mais gente usando a internet, fica clara uma oportunidade para quem quer empreender online. Ou seja: se você tem vontade de criar uma loja virtual, o comércio eletrônico pode ser uma boa para você. Outro caminho é a criação de aplicativos – afinal, mais internet indica, também, mais gente usando dispositivos móveis.

5. Mais segurança
Muitos empreendedores brasileiros enfrentam problemas sérios de falta de segurança. Além do prejuízo trazido por assaltos, a própria integridade física de quem tem uma loja fica em jogo. O plano de Dilma é que a situação melhore. “Assumo, com todas as brasileiras e brasileiros, o compromisso de redobrar nossos esforços para mudar o quadro da segurança pública em nosso país. Instalaremos Centros de Comando e Controle em todas as capitais, ampliando a capacidade de ação de nossas polícias e a integração dos órgãos de inteligência e das forças de segurança pública”, disse.

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